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Alice no país das maravilhas, um clássico de Walt Disney, que teve sua primeira versão em longa metragem em1951, é baseado na fábula de Lewis Carrol. O filme reaparece em 2010 e mostra uma Alice de 19 anos com a mesma imaginação, numa história renovada e fantástica.A película está fazendo o maior sucesso e já faturou US$ 800 milhões ao redor do mundo.
Idealizado pelo diretor Tim Burton, é um entre vários filmes de sucesso desse diretor marcado pela excentricidade em seus contos de fada. A exemplo de “A Fantástica fábrica de chocolate” remasterizado em 2005, inspirado no livro de Roald Dahl e o “Estranho mundo de Jack”.
A história traz Alice de volta ao mundo das Maravilhas, depois de fugir de um pedido de casamento. A protagonista é interpretada pela atriz (Mia Wasikowska) de 20 anos, que aparece muito bem no papel, demonstrando uma adolescente descontente com a falta de questionamento da sociedade da época.
O cenário colorido e vivo transporta o espectador para um mundo encantado. O figurino é um detalhe muito importante no longa, pois ajuda a compor o encantamento das cenas. A atriz muda em média seis vezes de figurino, tornando o filme uma verdadeira pintura no que diz respeito ao cenário e aos figurinos.A versão em 3D traz a fantasia e os efeitos esperados principalmente na antológica cena de Alice caindo no buraco, muito bem feita inclusive, levando o expectador a desviar dos obstáculos lançados no ar.
Ao voltar ao mundo das maravilhas, Alice tem dificuldades de se lembrar que já esteve lá, aparecendo para os habitantes do local como uma salvação para livrá-los da tirania da rainha vermelha, brilhantemente interpretada por Helena Bonham-Carter.O grande destaque da trama fica por conta do chapeleiro maluco (Johnny Depp), que conduz Alice ao longo do filme.
Em alguns momentos não sabemos direito o que quer dizer suas piadas e frases desconexas mas, ao final do filme têm-se a certeza de que aquele chapeleiro era bem certo da cabeça. A cena mais importante é a que Alice mata o dragão Jaguadarte, libertando os seres fantásticos e trazendo de volta o reinado da Rainha Branca (Anne Hathaway).
A montagem é bem feita, a trilha sonora cantada por Avril Lavigne é fantástica. Todas as músicas estão reunidas no CD Almost Alice, que contém 16 canções executadas na história.Mas quem foi em busca daquele filme da Alice do passado não o encontrou. Na verdade é uma mistura das duas histórias de Lewis Carrol que ser transformou em uma terceira história.A grande mensagem de Alice é que a pessoa pode se tornar adulta e ter sucesso sem precisar perder a sua imaginação, ou seja, seu lado criança.
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